Mudanças entre as edições de "Código de Processo Civil N°13.105"

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<center>Presidência da República</center>
  
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<center>LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.</center>
  
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2) Ensuite, les époux établissent avec l avocat spécialisé en divorce une convention de divorce. Chaque élément de cette convention doit être accepté par les deux époux.
 
3) L audience est tenue devant le juge aux affaires familiales. La présence des époux pour divorcer est obligatoire.
 
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<center>A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:</center>
  
La fonction d un avocat est de défendre ses clients et c est le seul à pouvoir donner des conseils juridiques en étant rémunéré. L avocat peut plaider et représenter sont client devant le tribunal d instance, de grande instance et en appel.
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<center>PARTE GERAL</center>
  
Trouver un avocat à Paris est difficile car il y a des nombreux avocats et il est difficile de trouver les avocats compétents et capables de gagner les procès.
 
  
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<center>LIVRO I</center>
  
Depuis quelques années, le champ d activité de l avocat s est ouvert à de nouveaux domaines.
 
  
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<center>DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS</center>
  
L avocat reste un partenaire de confiance pour résoudre ses problèmes légaux en France.
 
  
Un avocat ne peut pas être associé à une activité commerciale. Il peut cependant être administrateur d une société commerciale sil justifie de 7 ans d exercice dune profession juridique règlementée et s il est autorisé par le Conseil de l Ordre de son Barreau.
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<center>TÍTULO ÚNICO</center>
  
Trouvez un bon avocat vous permettra de vous défendre dans les meilleurs conditions et de faire respecter la loi.  Le site Avocat.com pourra vous mettre en relation avec des avocats spécialisés et vous pourrez obtenir des devis d avocats gratuits et sans engagement.
 
  
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<center>DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS</center>
  
Pour obtenir plus d'informations sur avocat immobilier  site: [http://42.96.174.134/mediawiki/index.php/Avocat_droit_social2132845cliquez].
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<center>CAPÍTULO I</center>
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D<center>AS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL</center>
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Art. 1o O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais
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estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observandose
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as disposições deste Código.
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Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções
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previstas em lei.
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Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
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§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.
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§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
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§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por
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juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
 +
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade
 +
satisfativa.
 +
Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportarse
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de acordo com a boafé.
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Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão
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de mérito justa e efetiva.
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Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades
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processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz
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zelar pelo efetivo contraditório.
 +
Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum,
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resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a
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legalidade, a publicidade e a eficiência.
 +
Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
 +
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
 +
I à
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tutela provisória de urgência;
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2017511
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L13105
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/
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2015/lei/l13105.htm 2/168
 +
II às
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hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
 +
III à
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decisão prevista no art. 701.
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Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
 +
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
 +
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as
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decisões, sob pena de nulidade.
 +
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus
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advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.
 +
Art. 12. Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou
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acórdão.
 +
Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir
 +
sentença ou acórdão. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
 +
§ 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública
 +
em cartório e na rede mundial de computadores.
 +
§ 2o Estão excluídos da regra do caput:
 +
I as
 +
sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido;
 +
II o
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julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos
 +
repetitivos;
 +
III o
 +
julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;
 +
IV as
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decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;
 +
V o
 +
julgamento de embargos de declaração;
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VI o
 +
julgamento de agravo interno;
 +
VII as
 +
preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;
 +
VIII os
 +
processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;
 +
IX a
 +
causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.
 +
§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitarseá
 +
a ordem cronológica das conclusões entre as preferências
 +
legais.
 +
§ 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o requerimento formulado pela parte não altera a
 +
ordem cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reabertura da instrução ou a conversão do julgamento em
 +
diligência.
 +
§ 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, o processo retornará à mesma posição em que anteriormente se
 +
encontrava na lista.
 +
§ 6o Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1o ou, conforme o caso, no § 3o, o processo que:
 +
I tiver
 +
sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de realização de diligência ou de
 +
complementação da instrução;
 +
II se
 +
enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II.
 +
CAPÍTULO II
 +
DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
 +
Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições
 +
específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.
 +
Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados
 +
os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.
 +
2017511
 +
L13105
 +
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/
 +
2015/lei/l13105.htm 3/168
 +
Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições
 +
deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.
 +
LIVRO II
 +
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL
 +
TÍTULO I
 +
DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO
 +
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as
 +
disposições deste Código.
 +
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
 +
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento
 +
jurídico.
 +
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.
 +
Art. 19. O interesse do autor pode limitarse
 +
à declaração:
 +
I da
 +
existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;
 +
II da
 +
autenticidade ou da falsidade de documento.
 +
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
 +
TÍTULO II
 +
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
 +
CAPÍTULO I
 +
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
 +
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:
 +
I o
 +
réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
 +
II no
 +
Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
 +
III o
 +
fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
 +
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considerase
 +
domiciliada no Brasil a pessoa jurídica
 +
estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.
 +
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
 +
I de
 +
alimentos, quando:
 +
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
 +
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção
 +
de benefícios econômicos;
 +
II decorrentes
 +
de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil;
 +
III em
 +
que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.
 +
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
 +
I conhecer
 +
de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
 +
II em
 +
matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à
 +
partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio
 +
fora do território nacional;
 +
2017511
 +
L13105
 +
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/
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2015/lei/l13105.htm 4/168
 +
III em
 +
divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil,
 +
ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
 +
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade
 +
judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de
 +
tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.
 +
Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença
 +
judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.
 +
Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver
 +
cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.
 +
§ 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva previstas neste
 +
Capítulo.
 +
§ 2o Aplicase
 +
à hipótese do caput o art. 63, §§ 1o a 4o.
 +
CAPÍTULO II
 +
DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
 +
Seção I
 +
Disposições Gerais
 +
Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará:
 +
I o
 +
respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente;
 +
II a
 +
igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à
 +
justiça e à tramitação dos processos, assegurandose
 +
assistência judiciária aos necessitados;
 +
III a
 +
publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado
 +
requerente;
 +
IV a
 +
existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação;
 +
V a
 +
espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras.
 +
§ 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizarse
 +
com base em reciprocidade,
 +
manifestada por via diplomática.
 +
§ 2o Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1o para homologação de sentença estrangeira.
 +
§ 3o Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam
 +
resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado brasileiro.
 +
§ 4o O Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na ausência de designação específica.
 +
Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto:
 +
I citação,
 +
intimação e notificação judicial e extrajudicial;
 +
II colheita
 +
de provas e obtenção de informações;
 +
III homologação
 +
e cumprimento de decisão;
 +
IV concessão
 +
de medida judicial de urgência;
 +
V assistência
 +
jurídica internacional;
 +
VI qualquer
 +
outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
 +
Seção II
 +
Do Auxílio Direto
 +
2017511
 +
L13105
 +
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/
 +
2015/lei/l13105.htm 5/168
 +
Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de autoridade jurisdicional
 +
estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil.
 +
Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo órgão estrangeiro interessado à autoridade central,
 +
cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade e a clareza do pedido.
 +
Art. 30. Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o auxílio direto terá os seguintes
 +
objetos:
 +
I obtenção
 +
e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico e sobre processos administrativos ou
 +
jurisdicionais findos ou em curso;
 +
II colheita
 +
de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no estrangeiro, de competência
 +
exclusiva de autoridade judiciária brasileira;
 +
III qualquer
 +
outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
 +
Art. 31. A autoridade central brasileira comunicarseá
 +
diretamente com suas congêneres e, se necessário, com
 +
outros órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela execução de pedidos de cooperação enviados e
 +
recebidos pelo Estado brasileiro, respeitadas disposições específicas constantes de tratado.
 +
Art. 32. No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a lei brasileira, não necessitem de
 +
prestação jurisdicional, a autoridade central adotará as providências necessárias para seu cumprimento.
 +
Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a autoridade central o encaminhará à AdvocaciaGeral
 +
da
 +
União, que requererá em juízo a medida solicitada.
 +
Parágrafo único. O Ministério Público requererá em juízo a medida solicitada quando for autoridade central.
 +
Art. 34. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido de auxílio direto
 +
passivo que demande prestação de atividade jurisdicional.
 +
Seção III
 +
Da Carta Rogatória
 +
Art. 35. (VETADO).
 +
Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e
 +
deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal.
 +
§ 1o A defesa restringirseá
 +
à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o pronunciamento judicial
 +
estrangeiro produza efeitos no Brasil.
 +
§ 2o Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade
 +
judiciária brasileira.
 +
Seção IV
 +
Disposições Comuns às Seções Anteriores
 +
Art. 37. O pedido de cooperação jurídica internacional oriundo de autoridade brasileira competente será
 +
encaminhado à autoridade central para posterior envio ao Estado requerido para lhe dar andamento.
 +
Art. 38. O pedido de cooperação oriundo de autoridade brasileira competente e os documentos anexos que o
 +
instruem serão encaminhados à autoridade central, acompanhados de tradução para a língua oficial do Estado requerido.
 +
Art. 39. O pedido passivo de cooperação jurídica internacional será recusado se configurar manifesta ofensa à
 +
ordem pública.
 +
Art. 40. A cooperação jurídica internacional para execução de decisão estrangeira darseá
 +
por meio de carta
 +
rogatória ou de ação de homologação de sentença estrangeira, de acordo com o art. 960.
 +
Art. 41. Considerase
 +
autêntico o documento que instruir pedido de cooperação jurídica internacional, inclusive
 +
tradução para a língua portuguesa, quando encaminhado ao Estado brasileiro por meio de autoridade central ou por via
 +
diplomática, dispensandose
 +
ajuramentação, autenticação ou qualquer procedimento de legalização.
 +
Parágrafo único. O disposto no caput não impede, quando necessária, a aplicação pelo Estado brasileiro do
 +
princípio da reciprocidade de tratamento.
 +
TÍTULO

Edição das 12h43min de 15 de maio de 2017

Presidência da República
Casa Civil


Subchefia para Assuntos Jurídicos


LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.


Mensagem de veto

Vigência

Código de Processo Civil.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
PARTE GERAL


LIVRO I


DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS


TÍTULO ÚNICO


DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS


CAPÍTULO I


D
AS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL


Art. 1o O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observandose as disposições deste Código. Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei. § 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. § 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa. Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportarse de acordo com a boafé. Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório. Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência. Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: I à tutela provisória de urgência; 2017511 L13105 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/ 2015/lei/l13105.htm 2/168 II às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III; III à decisão prevista no art. 701. Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade. Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público. Art. 12. Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) § 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores. § 2o Estão excluídos da regra do caput: I as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido; II o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos; III o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas; IV as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932; V o julgamento de embargos de declaração; VI o julgamento de agravo interno; VII as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça; VIII os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal; IX a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada. § 3o Após elaboração de lista própria, respeitarseá a ordem cronológica das conclusões entre as preferências legais. § 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o requerimento formulado pela parte não altera a ordem cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reabertura da instrução ou a conversão do julgamento em diligência. § 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, o processo retornará à mesma posição em que anteriormente se encontrava na lista. § 6o Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1o ou, conforme o caso, no § 3o, o processo que: I tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de realização de diligência ou de complementação da instrução; II se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II. CAPÍTULO II DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte. Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada. 2017511 L13105 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/ 2015/lei/l13105.htm 3/168 Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente. LIVRO II DA FUNÇÃO JURISDICIONAL TÍTULO I DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código. Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial. Art. 19. O interesse do autor pode limitarse à declaração: I da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II da autenticidade ou da falsidade de documento. Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito. TÍTULO II DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CAPÍTULO I DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que: I o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; II no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; III o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considerase domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal. Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos; II decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil; III em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: I conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; II em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional; 2017511 L13105 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/ 2015/lei/l13105.htm 4/168 III em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional. Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. § 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva previstas neste Capítulo. § 2o Aplicase à hipótese do caput o art. 63, §§ 1o a 4o. CAPÍTULO II DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Seção I Disposições Gerais Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará: I o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente; II a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurandose assistência judiciária aos necessitados; III a publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado requerente; IV a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação; V a espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras. § 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizarse com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática. § 2o Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1o para homologação de sentença estrangeira. § 3o Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado brasileiro. § 4o O Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na ausência de designação específica. Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto: I citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial; II colheita de provas e obtenção de informações; III homologação e cumprimento de decisão; IV concessão de medida judicial de urgência; V assistência jurídica internacional; VI qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. Seção II Do Auxílio Direto 2017511 L13105 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/ 2015/lei/l13105.htm 5/168 Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil. Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo órgão estrangeiro interessado à autoridade central, cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade e a clareza do pedido. Art. 30. Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o auxílio direto terá os seguintes objetos: I obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico e sobre processos administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso; II colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no estrangeiro, de competência exclusiva de autoridade judiciária brasileira; III qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. Art. 31. A autoridade central brasileira comunicarseá diretamente com suas congêneres e, se necessário, com outros órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela execução de pedidos de cooperação enviados e recebidos pelo Estado brasileiro, respeitadas disposições específicas constantes de tratado. Art. 32. No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a lei brasileira, não necessitem de prestação jurisdicional, a autoridade central adotará as providências necessárias para seu cumprimento. Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a autoridade central o encaminhará à AdvocaciaGeral da União, que requererá em juízo a medida solicitada. Parágrafo único. O Ministério Público requererá em juízo a medida solicitada quando for autoridade central. Art. 34. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional. Seção III Da Carta Rogatória Art. 35. (VETADO). Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal. § 1o A defesa restringirseá à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil. § 2o Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira. Seção IV Disposições Comuns às Seções Anteriores Art. 37. O pedido de cooperação jurídica internacional oriundo de autoridade brasileira competente será encaminhado à autoridade central para posterior envio ao Estado requerido para lhe dar andamento. Art. 38. O pedido de cooperação oriundo de autoridade brasileira competente e os documentos anexos que o instruem serão encaminhados à autoridade central, acompanhados de tradução para a língua oficial do Estado requerido. Art. 39. O pedido passivo de cooperação jurídica internacional será recusado se configurar manifesta ofensa à ordem pública. Art. 40. A cooperação jurídica internacional para execução de decisão estrangeira darseá por meio de carta rogatória ou de ação de homologação de sentença estrangeira, de acordo com o art. 960. Art. 41. Considerase autêntico o documento que instruir pedido de cooperação jurídica internacional, inclusive tradução para a língua portuguesa, quando encaminhado ao Estado brasileiro por meio de autoridade central ou por via diplomática, dispensandose ajuramentação, autenticação ou qualquer procedimento de legalização. Parágrafo único. O disposto no caput não impede, quando necessária, a aplicação pelo Estado brasileiro do princípio da reciprocidade de tratamento. TÍTULO